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Descarte de Lixo Eletrônico
Criado em 28 de Novembro, 2025
por Ecobraz
Leia em 1.8 minutos
2 Comentários
Como hospitais, laboratórios e clínicas podem eliminar riscos legais no descarte de equipamentos médicos eletrônicos

Como hospitais, laboratórios e clínicas podem eliminar riscos legais no descarte de equipamentos médicos eletrônicos

Contextualização Legal para o Descarte de Equipamentos Médicos Eletrônicos

Hospitais, laboratórios e clínicas devem obedecer às normas vigentes para evitar sanções legais no descarte de equipamentos médicos eletrônicos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) estabelece responsabilidades claras para geradores de resíduos, incluindo os estabelecimentos de saúde.

Riscos Legais Envolvidos no Descarte Irregular

O descarte inadequado pode resultar em multas e ações civis por danos ambientais e riscos à saúde pública. O manejo incorreto destes equipamentos, que frequentemente contêm componentes perigosos, pode causar contaminação ambiental e violações da legislação ambiental, como previsto no Decreto nº 10.936/2022 que regulamenta a logística reversa de produtos eletroeletrônicos.

Práticas Recomendadas para Mitigar Riscos

1. Identificação e separação adequada dos aparelhos eletrônicos obsoletos ou danificados.
2. Utilização de serviços homologados para a coleta de lixo eletrônico, garantindo a destinação adequada e o cumprimento da legislação.
3. Para equipamentos que armazenam informações sensíveis, como HDs, deve-se realizar a sanitização segura para proteção de dados conforme a sanitização de mídias eletrônicas.
4. Manutenção de registros e documentação que comprovem o correto descarte dos equipamentos, em conformidade com os controles exigidos pela Secretaria do Ambiente e demais órgãos reguladores.

Normas Técnicas e Regulamentações Aplicáveis

O gerenciamento de resíduos eletroeletrônicos, especialmente de origem hospitalar, deve seguir diretrizes alinhadas à NBR 16170 da ABNT, que orienta sobre o descarte e reciclagem desses resíduos. Além disso, a conformidade com as exigências da CETESB (cetesb.sp.gov.br) e do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) é essencial para garantir transparência e legalidade no processo.

Responsabilidades dos Gestores em Saúde

Os gestores de hospitais, laboratórios e clínicas possuem a obrigação de instituir políticas internas para o gerenciamento dos resíduos de equipamentos médicos eletrônicos, contemplando treinamento de equipes, contratação de prestadores certificados e auditorias periódicas. A observância da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados) também é crucial quando envolve o tratamento de dados armazenados nos dispositivos.

Conclusão

Eliminar riscos legais no descarte de equipamentos médicos eletrônicos demanda alinhamento rigoroso à legislação ambiental e à proteção de dados, mediante práticas formalizadas e fornecedores especializados. Seguir as recomendações oficiais contribui para a sustentabilidade ambiental e a segurança jurídica dos estabelecimentos de saúde.

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2 Comentários
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!

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