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GHG Protocol

Como você deve imaginar, a grande maioria das empresas e organizações espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, emitem uma quantidade muito alta de gases de efeito estufa.

Por isso, é preciso colocar um limite, de modo que suas produções sejam gerenciadas com o objetivo de diminuir os danos a serem causados ao meio ambiente, e é justamente neste ponto que o GHG Protocol entra em ação.

GHG Protocol:

O GHG se trata de um pacote completinho com orientações, treinamentos, ferramentas e padrões, adotados pelas empresas, de modo que tanto os governos, como a própria empresa, tenha acesso e consigam realizar o gerenciamento das emissões antropogênicas responsáveis pelo aquecimento global.

Ou seja, o GHG Protocol tem a função de abranger padrões de contabilização de emissões e remoções de gases do efeito estufa (GEE). E se trata de uma ferramenta muito abrangente, que pode ser utilizada no ciclo de produtos, setor corporativo, agropecuária, cadeia de valor e até mesmo para cidades, como um todo.

Esse protocolo que é fruto da parceria entre World Resource Institute (WRI) e o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), vem passando por constantes evoluções e se mostrando altamente eficaz também, na adaptação para atender melhor às necessidades diferentes que cada país possui.

O que significa a sigla GHG?

O significado da sigla GHG é Greenhouse Gases, que traduzindo para o português, recebe o nome de Gases do Efeito Estufa (GEE), os quais independente do idioma, trazem malefício ao planeta, visto que impedem a perda de calor e mantém a Terra aquecida, possibilitando inclusive a manutenção da vida.

GHG Protocol Agropecuário:

Para entender melhor como o protocolo entra em ação, selecionamos alguns modelos. O GHG Protocol Agropecuário, por exemplo, é destinado aos produtores rurais e as empresas voltadas para a pecuária, agricultura e silvicultura. Os quais podem realizar a inclusão do reporte e da mitigação de emissões de GEE em seus planejamentos e estratégias de produção.

O GHG permite que esse setor enxergue oportunidades de redução dos gases tóxicos, além de acompanhar o progresso rumo à redução e comunicar o resultado com investidores e consumidores, agregando valor aos produtos e é claro, continuando atendendo a demanda nacional e internacional, só que dessa vez com produtos cultivados de maneira menos prejudiciais ao meio ambiente.

Este protocolo tem como objetivo, apoiar o setor a aumentar a sua produção, porém com a utilização de técnicas de baixo carbono. O que consequentemente acabaria diminuindo as taxas de desmatamento e também as emissões de gases do efeito estufa.

O protocolo conta ainda com o Plano ABC, que tem como objetivo capacitar e engajar empresas agroindustriais e sua cadeia de fornecimento no uso da contabilidade e redução de emissões de GEE, além de promover o debate sobre Mensuração, Relato e Verificação (MRV) no setor agrícola entre a sociedade civil, o governo e o setor privado.

GHG Protocol Florestas e Sistemas Agroflorestais:

Ainda nessa ideia agrícola, o GHG oferece outro protocolo. Desta vez, na oportunidade de beneficiar o setor florestal, através da grande oportunidade que o Brasil tem de realizar a transição para uma economia de baixo carbono, reduzindo assim a emissão dos gases do efeito estufa.

O GHG Protocol Florestas e SAFs ajuda empresas e produtores a estimarem a emissão e remoção de gases do efeito estufa, através de suas produções e atividades, dando a eles a oportunidade de até mesmo aumentar a produção reduzindo os impactos ambientais.

Este protocolo, foi desenvolvido por florestais, através da consideração total da realidade do nosso país voltada para esse tema, tendo como base publicações e estudos brasileiros com o foco voltado para fatores de emissão adequados ao cenário atual.

Feito isso, outro passo importante é dado, o do plantio multidiverso de espécies tropicais nativas e exóticas para uso madeireiro e sistemas agroflorestais com mais de 300 espécies. Entre elas podemos citar eucaliptos, piracás e pinus, além de plantações homogêneas e também plantações heterogêneas, fazendo com que haja a recuperação e restauração de áreas desmatadas e também a geração de serviço.

E é claro, através dessas práticas, uma série de benefícios é gerada ao meio ambiente, como, por exemplo: a validação das práticas sustentáveis e a adoção de novas práticas visando reduzir e/ou remover os gases do efeito estufa. Colaborando assim para que as práticas de baixo carbono continuem acontecendo.

GHG Protocol Brasil:

Aqui no Brasil existe uma série de corporações que auxiliam na adaptação do método corporativo para o contexto nacional. O qual é realizado através do Programa Brasileiro GHG Protocol, desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas e pelo WRI, em parceria com Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, World Business Council for Sustainable Development e outras 27 Empresas Fundadoras.

Mas de modo geral, o GHG Protocol atua e orienta diversos países e também diversos setores, afinal, boa parte do que fazemos hoje em dia, resulta na queima de gases do efeito estufa, então nós sempre podemos diminuí-los.

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