Por que a coleta de lixo eletrônico é importante para o meio ambiente e para a sociedade
fevereiro 4, 2023
3 Comentários
- (11) 4329-2001
- contato@ecobraz.org.br
- Rua Dona Maria Quedas, 230
Não dá para negar, os resíduos sólidos estão por toda a parte, nas nossas residências, nos ambientes hospitalares, nos estabelecimentos comerciais, nas indústrias e nas demais instalações físicas de modo geral.
Afinal, não existe apenas um causador destes resíduos, e sim todos nós somos responsáveis, nem que seja por uma pequena porcentagem. Porém, o que importa mesmo é descartar essas substâncias de forma correta, continue a leitura e descubra qual é.
Os resíduos sólidos são todos aqueles materiais que chegaram ao final de suas vidas úteis, e por isso, foram descartados, os quais podem ser produzidos em diversos ambientes, como mencionado anteriormente acima.
De uma forma mais complexa, a ABNT NBR 10.004:2004, define os resíduos sólidos, da seguinte maneira: “resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cuja particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções, técnica e economicamente, inviáveis em face à melhor tecnologia disponível”, ou seja é um termo bem abrangente.
Existe ainda uma classificação desses resíduos sólidos, a qual foi normatizada pela NBR 10.004/2004, que também caracterizou todos os tipos de resíduos como perigosos ou não perigosos, afinal, esses resíduos podem ser direcionados para diversos meios de destinação, como reciclagem, compostagem, aterros e outros, conheça agora um pouco mais sobre essa classificação.
Tendo em vista os resíduos sólidos urbanos no Brasil, destacamos que se trata de uma composição bastante diversificada, já que estamos falando de um país extremamente diversificado em seus costumes, hábitos de consumo e formas de descarte que cada região faz. No entanto, esses resíduos são subdivididos em 6 categorias:
De acordo com a norma NBR 10.004, os resíduos sólidos são classificados em 4 tipos diferentes, sendo eles: classe Resíduos Classe l – perigosos, Resíduos Classe ll – não perigosos, Resíduos Classe ll A – não inertes e Resíduos ll B – inertes.
São todos aqueles resíduos de teor periculoso ou que sejam inflamáveis, tóxicos, corrosivos, radioativos ou patogênicos. Como exemplo disso, temos lâmpadas fluorescentes, pilhas, solventes, tintas e demais resíduos utilizados em sua preparação, lubrificantes e diversas outras substâncias comuns no nosso dia a dia.
Aqueles resíduos sólidos não perigosos, são divididos em outras duas subclasses, as quais se diferenciam entre aqueles que são inertes e aqueles que não são inertes.
Esses tipos de resíduos costumam apresentar algumas propriedades como: solubilidade em água, biodegradabilidade e combustibilidade. Temos como exemplo de resíduos não inertes os papéis, as matérias orgânicas e os lodos.
Pode-se considerar também que são aqueles resíduos que não se enquadram nem como perigosos (Classe I) e nem como resíduos inertes (Classe II B) e por isso, possuem sua própria classe.
Por semelhante modo, ainda existem os resíduos inertes, que são aqueles que possuem baixa capacidade de reação com qualquer tipo de substância. Como exemplo, podemos citar os tijolos e demais materiais de construção em geral, os entulhos e diversos outros.
Resíduo sólido se trata de todos aqueles resíduos em estado sólido e semissólido, provenientes de atividades domésticas, agrícolas, industriais, hospitalares, comerciais e também aqueles serviços voltados para varrição. Vale ressaltar que aqueles resíduos em estado pastoso ou líquido também se enquadram neste “grupo” de resíduos sólidos.
Podemos citar como exemplos de resíduos sólidos os seguintes itens: aqueles líquidos que não podem ser lançados em rede pública de esgotos ou corpos d’água, como: lodos resultantes do tratamento de água e outros gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição. Lembrando ainda que aqueles que exigem soluções técnicas e econômicas viáveis para um possível lançamento, também estão inclusos.
No ano de 2018, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), reuniu os dados do Brasil em seu Panorama dos Resíduos Sólidos, que constatou a geração de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos no país.
Em comparação com os países que compõem a América Latina, foi obtida a informação de que o Brasil é o país campeão de geração de lixo, representando 40% do total gerado na região (541 mil toneladas/dia, segundo a ONU Meio Ambiente). E infelizmente, nessa mesma pesquisa, foi constatado que 40,9% dos resíduos coletados foram despejados em locais inadequados, por mais de 3 mil municípios brasileiros.
Os resíduos sólidos possuem até mesmo um Plano de Gerenciamento, o qual engloba diversos processos ambientalmente corretos como: a geração, acondicionamento, coleta, transporte, tratamento e até mesmo a disposição final dos resíduos sólidos.
Nessa etapa os resíduos são preparados de acordo com o tipo e a quantidade, em seguida são acondicionados em recipientes próprios até que ocorra sua devida coleta (os recipientes podem variar entre caçambas, containers e até mesmo lixeiras destinadas a separação de resíduos recicláveis, a chamada coleta seletiva), no entanto, lembramos que isso varia muito de resíduo para resíduo.
As coletas ocorrem através de caminhões e são de responsabilidade interina da prefeitura de cada cidade. O ideal é que essas coletas ocorram com uma certa frequência, para que os resíduos não fiquem expostos por muito tempo gerando odores e consequentemente atraindo transmissores de doenças.
O transporte, nada mais é do que (como o próprio nome já diz) o transporte dos resíduos que foram anteriormente coletados e que agora já estão prontos para serem encaminhados às etapas de tratamento e destinação final pretendidas.
Trata-se do processo responsável pela transformação do resíduo em estado sólido para estados físicos, físico-químicos ou biológicos, permitindo que ele se torne um produto ou até mesmo uma matéria-prima novamente. E esse processo se torna ainda mais fácil através do acondicionamento, por isso, cada etapa é muito importante.
Caracterizado por um processo biológico em que a matéria orgânica é valorizada, independente de sua origem. Neste processo acontece a degradação de matéria orgânica através de diferentes tipos de microorganismo como bactérias e fungos, que cumprem fielmente a tarefa de utilizar um resíduo e transformá-lo em húmus, um material extremamente fértil e rico em minerais.
Infelizmente os lixões, aterros sanitários e aterros controlados ainda são os locais mais comuns de descarte de resíduos, no entanto, todos eles oferecem riscos ambientes e de saúde pública, por isso, é muito importante evitá-los ao máximo, dando prioridade à reciclagem, compostagem, a recuperação e também o aproveitamento dos resíduos para uma nova utilidade.
A grosso modo, porém de uma forma mais simplificada, pode-se dizer que os resíduos sólidos são todos os materiais, sólidos ou semissólidos, descartados resultantes de atividades humanas, mas que podem se transformar em outros objetivos ou em novas matérias-primas através da reciclagem.
Diferentemente do que ocorre com os lixos, que geralmente são descartados por não possuírem mais nenhuma utilidade. No entanto, vale destacar que existem ainda alguns lixos que se olhados com olhares criativos podem sim darem origem a outros objetos.
Mesmo que em detalhes, e por mais bobos e inúteis que eles pareçam, ainda sim, se pudermos contar com a contribuição de todos, não podemos mudar o mundo e contribuir para que o nosso meio ambiente continue sendo agradável e saudável também.
Compensar sua emissão de CO2 com o projeto de Reciclagem de Eletrônicos da Ecobraz Emigre pode ser benéfico por várias razões:
