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Descarte de Lixo Eletrônico
Criado em 08 de Dezembro, 2025
por Ecobraz
Leia em 3 minutos
2 Comentários
A lacuna entre TI, Jurídico e Facilities: onde nascem os maiores passivos de descarte

A lacuna entre TI, Jurídico e Facilities: onde nascem os maiores passivos de descarte

Introdução

As organizações enfrentam desafios significativos relacionados à gestão adequada dos resíduos eletrônicos, especialmente nas interfaces entre os departamentos de Tecnologia da Informação (TI), Jurídico e Facilities. Essa lacuna operacional e normativa é a origem dos maiores passivos ambientais e legais decorrentes do descarte incorreto de equipamentos eletrônicos e mídias de armazenamento.

Desafios na interface entre TI, Jurídico e Facilities

O departamento de TI é responsável pelo ciclo de vida dos ativos tecnológicos, incluindo a atualização e desativação dos equipamentos. Já o Jurídico deve garantir o cumprimento das normativas legais ligadas ao ambiente, à segurança da informação e à proteção de dados. O setor de Facilities, por sua vez, controla a logística da infraestrutura operacional, incluindo o manejo e destinação final dos resíduos.

Essa interação incompleta gera riscos como: armazenagem inadequada, descarte fora das normas ambientais vigentes e violação da legislação de proteção de dados sensíveis em mídias como hard drives.

Aspectos legais e normativos vigentes

O Marco Legal da Gestão de Resíduos Sólidos no Brasil está disciplinado pela Lei nº 12.305/2010 (planalto.gov.br), que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Esta lei determina a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo equipamentos eletrônicos, destacando a obrigatoriedade de logística reversa e destinação ambientalmente adequada.

Complementando, o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos sólidos (SINIR) (sinir.gov.br) oferece diretrizes operacionais e informações para gerenciamento eficiente desses resíduos.

Passivos ambientais decorrentes do descarte eletrônico

O descarte incorreto de resíduos eletrônicos pode causar contaminação do solo e da água, devido à presença de metais pesados e substâncias tóxicas. Além do impacto ambiental, há passivos jurídicos relativos à não conformidade com normas regulatórias, que podem resultar em multas expressivas e restrições operacionais.

Consequências do gerenciamento inadequado das mídias de armazenamento

Mídias como hard drives e dispositivos SSD contêm informações sensíveis que, se descartadas sem a devida sanitização, expõem a organização a riscos de vazamento de dados e à violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei nº 13.709/2018 (planalto.gov.br).

O processo de destruição segura e sanitização de mídias deve ser realizado por métodos certificados, conforme orientações disponíveis em instituições especializadas. Esse procedimento minimiza riscos legais e protege ativos de informação, mantendo a conformidade normativa, conforme detalhado no sanitização segura de hard drives.

A importância da coleta adequada de resíduos eletrônicos

Para garantir o atendimento às normas ambientais e a responsabilidade compartilhada, é fundamental a implementação de protocolos rigorosos para a coleta de resíduos eletrônicos. A escolha de parceiros credenciados e a documentação formal dos processos asseguram a rastreabilidade e a mitigação dos passivos ambientais e jurídicos gerados pelo descarte.

Para facilitar a adesão a essas práticas, dispõe-se do sistema de coleta adequada de resíduos eletrônicos, que facilita o cumprimento das normas e reduz os riscos associados.

Integração e governança corporativa para mitigação dos passivos

A solução para essa lacuna estrutural está na integração multidisciplinar entre TI, Jurídico e Facilities, através da implementação de políticas internas de governança e conformidade. Planos de treinamento, auditorias periódicas e investimentos em tecnologia de descarte seguro são ferramentas essenciais para mitigar passivos ambientais e jurídicos.

A criação de comitês interdepartamentais e a adaptação dos processos internos para alinhamento com a PNRS, LGPD e outras normas aplicáveis garantem maior eficiência na gestão do descarte e armazenamento de ativos.

Conclusão

A falta de comunicação e alinhamento entre os setores de Tecnologia da Informação, Jurídico e Facilities configura um risco latente que favorece o surgimento dos maiores passivos relacionados ao descarte de equipamentos eletrônicos e mídias. A adoção de práticas legais, técnicas e operacionais alinhadas à legislação brasileira é imprescindível para a mitigação deste cenário.

A correta gestão envolve o entendimento das responsabilidades compartilhadas, coleta especializada e sanitização de mídias, apoiadas por sistemas reconhecidos e conformidade contínua com o marco regulatório brasileiro.

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2 Comentários
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!

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