O avanço das demandas por práticas sustentáveis evidencia a importância da correta mensuração do impacto da reciclagem de equipamentos eletrônicos nos relatórios ESG (Environmental, Social and Governance). A análise precisa dos indicadores relacionados ao e-waste contribui para a transparência, conformidade legal e demonstração efetiva de práticas responsáveis em grandes corporações.
Para uma avaliação robusta, destacam-se os seguintes indicadores: volume total de eletrônicos reciclados, percentual de materiais recuperados, redução efetiva da geração de resíduos e mitigação dos impactos ambientais, especialmente em relação à contenção de substâncias tóxicas presentes nos dispositivos eletrônicos. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010, art. 33 e 34), há diretrizes específicas quanto à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos eletroeletrônicos.
A dimensão social deve incluir a geração de empregos no processo de reciclagem e os benefícios para comunidades envolvidas, assim como o cumprimento de normas trabalhistas e de segurança do trabalho durante a manipulação dos equipamentos. Pela governança, é fundamental a adoção de políticas internas de descarte responsável e transparência na divulgação dos dados, alinhando-se com as recomendações do gerenciamento e coleta adequada de resíduos eletroeletrônicos para o setor corporativo.
A correta coleta de dados passa pela integração de sistemas internos de controle com os prestadores de serviços especializados, garantindo rastreabilidade do fluxo de componentes desde o descarte até a reutilização ou destinação final adequada. A auditoria deve ser realizada periodicamente para validar as informações quantitativas e qualitativas, incluindo a verificação do processo de descarte seguro de mídias digitais e HDs, prevenindo riscos relacionados à segurança da informação.
Além da Lei nº 12.305/2010, outras normas estabelecem requisitos para a gestão de resíduos eletrônicos, como a Lei nº 14.126/2021, que dispõe sobre a logística reversa e o sistema integrado de gestão. Órgãos como o CETESB fornecem diretrizes complementares para assegurar condições ambientais adequadas durante o processamento dos resíduos.
Medir o impacto real da reciclagem de eletrônicos nos relatórios ESG demanda uma abordagem multidimensional, que contemple indicadores ambientais, sociais e de governança, válidos e auditados. O atendimento às normativas brasileiras fortalece a cadeia de responsabilidade e promove a credibilidade dos relatórios emitidos pelas grandes corporações, alinhando sustentabilidade e conformidade.
Ao escolher nossos serviços, você está contribuindo para um futuro mais verde e limpo. Além disso, você pode ter a certeza de que seus resíduos eletrônicos serão descartados de forma adequada, sem prejudicar o meio ambiente.
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *