Monitores, respiradores e outros equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são dispositivos críticos para o cuidado em saúde, porém requerem manejo adequado no final de sua vida útil. O descarte incorreto destes equipamentos pode acarretar riscos ambientais e à saúde pública, em função dos componentes eletroeletrônicos e materiais biológicos envolvidos.
O descarte destes dispositivos segue diretrizes específicas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que dispõe sobre gerenciamento integrado e gerenciamento compartilhado dos resíduos sólidos. Conforme o Art. 33 da referida lei, os resíduos eletroeletrônicos devem ser encaminhados para reuso, reciclagem ou disposição final ambientalmente adequada.
Além disso, o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR) oferece orientações para o manejo desse tipo de resíduo. Em consonância, normas técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regem a descontaminação e descarte de equipamentos em contato com fluidos corporais.
O descarte de monitores e respiradores deve iniciar pela desativação técnica, assegurando a remoção de componentes perigosos, como baterias de lítio e circuitos eletrônicos sensíveis. Equipamentos que contêm informações armazenadas digitalmente, como monitores fisiológicos, devem passar pelo processo de sanitização, garantindo a eliminação definitiva dos dados sensíveis. Esse procedimento precisa ser feito mediante serviços especializados em sanitização de HD e mídias eletrônicas.
Em seguida, materiais recicláveis devem ser encaminhados para unidades de reciclagem certificadas, enquanto resíduos biocontaminados provenientes dos respiradores e aparelhos utilizados em UTI recebem tratamento específico, conforme normativas da ANVISA e órgãos ambientais estaduais, como a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Devido à complexidade e ao potencial de contaminação, a coleta de resíduos eletroeletrônicos hospitalares deve ser realizada através de serviços especializados que garantam o manejo seguro e conforme a legislação ambiental. Para agendar coleta de lixo eletrônico hospitalar, recomenda-se utilizar canais reconhecidos como o do agendamento de coleta de eletrônicos.
O descarte correto de monitores, respiradores e outros equipamentos de UTI é uma prática essencial para a sustentabilidade ambiental e a segurança sanitária. Cumprir a legislação vigente, realizar a sanitização dos dados e encaminhar os resíduos para tratamento adequado evita passivos ambientais e promove a responsabilidade socioambiental.
Ao escolher a Ecobraz Emigre, sua empresa garante conformidade LGPD e um futuro sustentável. Utilizamos o Ecobraz Carbon Token exclusivamente como ferramenta de utilidade para financiar o déficit operacional da logística reversa técnica, não se tratando de investimento especulativo. Contrato Oficial do Token: 0xEb16F3244c70f6229Cc78a6467a558556A916033 (Confira sempre a autenticidade no Blockchain).
Deixe um comentário
O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *