O manejo correto de equipamentos laboratoriais descartados é fundamental para minimizar impactos ambientais e atender à legislação vigente. Equipamentos eletrônicos e instrumentos químicos que compõem laboratórios demandam procedimentos específicos para sua destinação, considerando seu potencial contaminante e a possibilidade de reciclagem de componentes.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, estabelece os princípios, objetivos e instrumentos para a gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. Conforme o artigo 33 da referida lei, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos impõe a destinação ambientalmente correta dos resíduos, incluindo equipamentos laboratoriais.
Além disso, o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), regulamentado pelo Decreto nº 10.936/2022, dispõe sobre a obrigatoriedade de processos de acompanhamento, coleta, tratamento e destinação final dos resíduos, garantindo transparência e rastreabilidade.
O processo inicia-se com a segregação adequada dos equipamentos, observando suas características físicas e químicas. Substâncias perigosas presentes em aparelhos como espectrofotômetros, centrífugas e analisadores devem ser tratadas conforme normas específicas da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e outras agências ambientais estaduais.
É imprescindível a execução de protocolos de sanitização e descarregamento de dados para equipamentos que armazenam informações sensíveis, como HDs e mídias de armazenamento. Para garantir segurança digital e conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados – Lei nº 13.709/2018), recomenda-se o serviço especializado de sanitização de HDs, cujo agendamento pode ser realizado por meio do link oficial.
A destinação ambientalmente correta previne a contaminação do solo e dos corpos hídricos por metais pesados, solventes e outros agentes tóxicos presentes em equipamentos laboratoriais. A reutilização e reciclagem de materiais contribuem para a economia circular, reduzindo a extração de matérias-primas e o consumo energético.
Em âmbito corporativo, aderir às normas e práticas recomendadas reforça o compromisso com a sustentabilidade, melhora a imagem institucional e reduz riscos legais vinculados à gestão inadequada de resíduos industriais.
Para a coleta especializada dos resíduos eletroeletrônicos laboratoriais, recomenda-se utilizar serviços certificados que assegurem o cumprimento da legislação ambiental e a rastreabilidade dos rejeitos. A logística reversa, prevista no artigo 33 da PNRS, viabiliza o retorno dos equipamentos descartados para um ciclo de reaproveitamento e tratamento adequado. O agendamento para coleta de equipamentos eletrônicos pode ser realizado por meio do link oficial.
A destinação correta dos equipamentos laboratoriais é um imperativo ambiental e legal que demanda atenção técnica, responsabilidade e apoio de serviços especializados. Seguir as diretrizes da PNRS, SINIR e demais regulamentações existentes, além de utilizar soluções como as oferecidas pela Ecobraz, assegura a minimização dos impactos ambientais e o cumprimento das obrigações legais, promovendo um ambiente corporativo sustentável e seguro.
Fontes:
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