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Descarte de Lixo Eletrônico
Criado em 30 de Novembro, 2025
por Ecobraz
Leia em 1.7 minutos
2 Comentários
Descarte seguro pós-incidente de segurança: o que fazer com dispositivos comprometidos

Descarte seguro pós-incidente de segurança: o que fazer com dispositivos comprometidos

Introdução

Dispositivos eletrônicos comprometidos após um incidente de segurança representam riscos significativos para a integridade de dados e continuidade das operações. O descarte seguro desses dispositivos é fundamental para evitar vazamento de informações e cumprir legislações vigentes.

Identificação dos dispositivos comprometidos

Antes de proceder ao descarte, é indispensável realizar um inventário detalhado de todos os dispositivos afetados, incluindo computadores, servidores, dispositivos móveis e mídias de armazenamento. Esta etapa permite mapear os riscos envolvidos e garantir o tratamento específico conforme o tipo de equipamento.

Processo de sanitização de mídia

Para garantir o descarte seguro, a sanitização de mídias é imprescindível. A sanitização eficiente destrói permanentemente os dados armazenados, tornando-os irrecuperáveis e prevenindo acessos indevidos. Tecnologias recomendadas incluem desmagnetização, destruição física ou criptografia com eliminação das chaves criptográficas.

Para procedimentos especializados, recomenda-se o uso de serviços certificadamente eficientes de sanitização de HD e mídias, garantindo total conformidade técnica e legal.

Coleta e descarte ambientalmente responsáveis

Após a sanitização, os dispositivos devem ser descartados de forma ambientalmente correta, respeitando as normas de resíduos eletrônicos. O descarte inadequado pode ocasionar contaminação e penalizações legais.

Utilizar sistemas de coleta de lixo eletrônico autorizados assegura o destino correto dos componentes, redução de impactos ambientais e conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), regulamentada pela Lei nº 12.705/2012.

Aspectos legais e normativos

O tratamento de dispositivos pós-incidente deve observar rigorosamente legislações específicas, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018), que impõe a responsabilização pelo manuseio adequado das informações pessoais armazenadas. Além disso, normas técnicas do NIST (NIST SP 800-88 Rev.1) orientam métodos eficientes para destruição e sanitização de mídia.

Documentação e auditoria

Para garantir transparência e segurança, todas as etapas do processo — desde a identificação, armazenagem temporária, sanitização até o descarte final — devem ser devidamente documentadas e auditadas. Este procedimento auxilia no cumprimento de requisitos regulatórios e potenciais investigações forenses.

Conclusão

O descarte seguro de dispositivos comprometidos após incidentes de segurança é fundamental para proteger dados sensíveis, evitar riscos legais e minimizar impactos ambientais. A adoção de processos técnicos robustos e conformidade com leis e normas vigentes são obrigatórias para uma gestão eficaz e segura dos ativos eletrônicos.

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2 Comentários
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!

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