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Descarte de Lixo Eletrônico
Criado em 03 de Dezembro, 2025
por Ecobraz
Leia em 1.8 minutos
2 Comentários
Gestão de risco no fim de vida: o que o conselho precisa exigir das áreas de TI e Jurídico

Gestão de risco no fim de vida: o que o conselho precisa exigir das áreas de TI e Jurídico

Introdução

A gestão de riscos no fim de vida de ativos digitais requer atenção estratégica do conselho, envolvendo especialmente as áreas de TI e Jurídico. A correta condução deste processo é fundamental para mitigar riscos legais, proteger dados sensíveis e garantir conformidade regulatória, conforme previsto em normativas oficiais brasileiras.

O papel da área de TI na gestão de riscos

O setor de Tecnologia da Informação deve implementar medidas robustas para garantir a segurança dos dados durante o encerramento do ciclo de uso de equipamentos e mídias. A norma NIST SP 800-88r1 serve como referência internacional para a sanitização segura de mídias, evitando vazamento de informações confidenciais.

Adicionalmente, é crucial que sejam realizadas práticas padronizadas de sanitização de HD e mídias com segurança, garantindo que dados corporativos não sejam recuperados após o descarte. Tal procedimento minimiza riscos cibernéticos e atende requisitos legais relacionados à proteção de dados, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).

Responsabilidades da área Jurídica

O setor Jurídico deve assegurar que a gestão de ativos em fim de vida esteja alinhada às legislações vigentes, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010 - PNRS) e o Marco Legal da Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018).

É responsabilidade dessa área garantir contratos e políticas internas que regulem o descarte adequado dos equipamentos eletrônicos, contemplando cláusulas específicas para tratamento de riscos legais decorrentes de exposição de dados e cumprimento ambiental.

Demandas estratégicas para o conselho

Para que a gestão de risco no fim de vida seja eficaz, o conselho deve exigir relatórios periódicos das áreas de TI e Jurídico, demonstrando conformidade com normas técnicas e legais, bem como a efetividade dos processos de sanitização e descarte.

Além disso, o planejamento deve contemplar o agendamento de coleta de lixo eletrônico por empresas certificadas, assegurando a responsabilidade ambiental e o cumprimento das diretrizes do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR - sinir.gov.br).

Conclusão

O conselho deve assegurar que as áreas de TI e Jurídico adotem práticas integradas e alinhadas às legislações aplicáveis, minimizando riscos operacionais, legais e reputacionais no fim de vida dos ativos digitais. A conformidade com normas oficiais e o uso de metodologias reconhecidas são essenciais para a segurança e sustentabilidade organizacional.

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2 Comentários
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!

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