 
                O Decreto 10.936/2022 traz novas diretrizes para o sistema de logística reversa de eletrônicos no Brasil, visando melhorar o recolhimento, o tratamento e a destinação adequada desses resíduos. A iniciativa busca fortalecer a sustentabilidade e reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de aparelhos eletrônicos.
Uma das principais alterações diz respeito à ampliação das obrigações dos setores responsáveis pela gestão dos resíduos eletrônicos. O decreto amplia o rol de produtos sujeitos à logística reversa, incluindo mais categorias de eletrônicos que jamais foram contempladas anteriormente, como pequenos eletrônicos portáteis e acessórios.
Além disso, o decreto incentiva a criação de pontos de coleta mais acessíveis e eficientes, facilitando o descarte correto pelos consumidores. A participação do comércio varejista como facilitador na logística reversa também é reforçada, ampliando canais para a devolução de dispositivos eletrônicos obsoletos ou defectivos.
Para o consumidor, o decreto promove a maior facilidade no descarte, com pontos de coleta espalhados estrategicamente e campanhas educativas mais frequentes para conscientização sobre a importância da logística reversa. Isso além de garantir que o recolhimento seja feito de forma gratuita e integrada ao ciclo de vida dos produtos.
Do ponto de vista ambiental, a nova regulamentação representa um avanço significativo na redução do lixo eletrônico e na diminuição da poluição proveniente de descartes irregulares, colaborando para a recuperação de materiais valiosos e o tratamento adequado de substâncias tóxicas presentes nos eletrônicos.
Embora o decreto traga avanços importantes, alguns desafios permanecem, como a necessidade de maior fiscalização para garantir o cumprimento das novas regras e a efetividade da logística reversa. Outro ponto relevante é a capacitação de todos os envolvidos no processo para atuar corretamente na coleta, transporte e reciclagem dos resíduos eletrônicos.
O Decreto 10.936/2022 marca um passo decisivo para o aprimoramento da gestão dos resíduos eletrônicos no país. Espera-se que, com a sua aplicação, o Brasil avance na construção de uma economia circular robusta na área de eletrônicos, promovendo o reaproveitamento de materiais e reduzindo o impacto ambiental.
Com o aumento da conscientização e da participação pública, o cenário da logística reversa deve se consolidar, garantindo maior sustentabilidade e qualidade de vida para a população.
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