Blog Ecobraz Eigre

Soluções por Segmento
Criado em 21 de Novembro, 2025
por Ecobraz
Leia em 7.3 minutos
2 Comentários
Descarte de TI e Lixo Eletrônico para Governo e Órgãos Públicos: Guia Prático

Descarte de TI e Lixo Eletrônico para Governo e Órgãos Públicos: Guia Prático

Descarte de TI e Lixo Eletrônico para Governo e Órgãos Públicos: Guia Prático

Prefeituras, governos estaduais, órgãos federais, autarquias, empresas públicas e estatais acumulam grandes volumes de equipamentos de TI: computadores, notebooks, impressoras, monitores, servidores, storages, roteadores, nobreaks e uma lista crescente de eletrônicos. Quando esses ativos deixam de ser usados, viram um problema administrativo, contábil, ambiental e de segurança da informação.

No setor público, o descarte não pode ser feito “no improviso” com qualquer sucateiro. É preciso seguir regras de patrimônio, licitações, PNRS, LGPD, transparência e, muitas vezes, normas internas de tribunais de contas. Ao mesmo tempo, a pressão por espaço físico, risco de furto, obsolescência e auditorias cresce.

Este guia mostra como estruturar um modelo de descarte de TI e lixo eletrônico específico para o setor público, com processo claro, documentação forte e parceria com empresa especializada como a Ecobraz, que atua com foco em e-lixo corporativo e institucional.


1. Por que o setor público tem um problema específico com o lixo eletrônico

Algumas características tornam o cenário público mais complexo do que o privado:

  • Patrimônio público: tudo precisa estar registrado, baixado e justificado;
  • Processos formais: há exigências de despacho, pareceres, portarias e controles externos;
  • Restrições de contratação: é preciso licitar ou aderir a atas, respeitando a legislação;
  • Exigência de transparência: os atos de descarte podem ser questionados por controle interno, tribunais de contas, Ministério Público e imprensa;
  • Acúmulo histórico: em muitos órgãos, há depósitos cheios de equipamentos parados há anos;
  • Risco de dados: equipamentos de TI públicos guardam cadastros de cidadãos, dados fiscais, de saúde, de educação, processos administrativos e informações sensíveis.

Resultado: a pilha de equipamentos cresce, o risco aumenta e ninguém quer assinar a responsabilidade sozinho.


2. Base legal: o que entra no radar no descarte de TI público

Sem transformar em aula de direito, o descarte de TI e lixo eletrônico no setor público cruza alguns eixos jurídicos:

  • Legislação de licitações e contratos: necessidade de procedimento adequado para contratar o serviço ou operação;
  • Regras de gestão patrimonial: baixa de bens, avaliação, descaracterização, prioridade de reaproveitamento interno ou doação, quando cabível;
  • Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS): destinação ambientalmente adequada do lixo eletrônico;
  • LGPD: proteção e eliminação de dados pessoais em equipamentos de TI;
  • Normas dos tribunais de contas: exigência de documentação, economicidade, justificativa técnica e comprovação de destinação.

Na prática, o órgão precisa provar que:

  • não jogou bem público no lixo de qualquer jeito;
  • não causou dano ambiental com descarte irregular;
  • não expôs dados de cidadãos, servidores ou contribuintes;
  • não contratou serviço sem fundamento legal ou sem vantajosidade.

3. Desafios mais comuns no dia a dia dos órgãos públicos

Alguns problemas se repetem em prefeituras, secretarias, autarquias e empresas públicas:

  • Depósitos cheios de computadores, impressoras e monitores obsoletos;
  • Dificuldade para fazer a baixa patrimonial em grande volume;
  • Equipamentos de TI com dados ainda gravados nos discos;
  • Dúvida sobre como licitar: por tonelada, por equipamento, por projeto?
  • Medo de ser questionado por órgão de controle;
  • Falta de parceiro técnico para orientar o desenho do edital ou termo de referência.

Sem método, tudo trava: ninguém decide e o problema apenas aumenta.


4. Modelo prático de solução: programa estruturado de descarte de TI e e-lixo

Para destravar, o caminho é criar um programa estruturado, com etapas claras:

  1. Diagnóstico de estoque de equipamentos;
  2. Definição de critérios de reaproveitamento interno e descarte;
  3. Baixa patrimonial alinhada com a área de patrimônio e contabilidade;
  4. Procedimento de contratação (licitação/ata/contrato) de empresa especializada como a Ecobraz;
  5. Execução recorrente de coletas e descarte certificado;
  6. Relatórios periódicos para controle interno, ESG público e tribunais de contas.

A ideia é sair da lógica de “ação pontual a cada 5 anos” e passar para um modelo contínuo, previsível e rastreável.


5. Etapa 1: diagnóstico e organização do estoque

O ponto de partida é simples e direto:

  • Mapear os locais onde os equipamentos estão armazenados (almoxarifados, salas, depósitos, prédios antigos);
  • Listar os tipos de equipamentos (TI, telecom, impressão, outros eletrônicos);
  • Separar o que pode ser reaproveitado internamente do que é descarte definitivo;
  • Registrar minimamente quantidade, estado e localização.

Nesta fase, não é necessário inventário microdetalhado peça a peça — o excesso de burocracia trava. O objetivo é ter uma base realista para decisão.


6. Etapa 2: baixa patrimonial e alinhamento com contabilidade

Antes de sair carregando tudo para descarte, é preciso:

  • Verificar a situação dos bens no sistema patrimonial;
  • Aplicar normas internas de avaliação, alienação, sucateamento ou descarte;
  • Emitir os documentos de baixa conforme exigências do órgão e do tribunal de contas local;
  • Formalizar a destinação: reciclagem, descaracterização, doação social (quando cabível) ou descarte definitivo.

A Ecobraz atua após essa etapa, com foco na parte ambiental, logística e de segurança da informação. A parte de baixa patrimonial é interna, mas pode se beneficiar de um modelo padrão e de dados consolidados ao final das operações.


7. Etapa 3: contratação de empresa especializada – como encaixar Ecobraz

A contratação de empresa especializada em lixo eletrônico e TI pode seguir caminhos como:

  • Licitação própria (concorrência, pregão, etc.), com termo de referência que descreva claramente os serviços;
  • Aderência a ata de registro de preços, quando existente e adequada;
  • Outros instrumentos previstos em lei, conforme o tipo de órgão e legislação aplicável.

Em vez de um edital genérico de “coleta de sucata”, o termo de referência deve tratar de:

  • Descarte de TI e eletrônicos com foco em PNRS e LGPD;
  • Destruição de dados em discos e storages;
  • Documentos exigidos (CDF, inventários, certificados de destruição de dados);
  • Capacidade operacional da empresa em atender órgãos públicos;
  • Relatórios periódicos para controle e prestação de contas.

A Ecobraz já trabalha com esse modelo, atendendo diversos perfis de CNPJ e estruturas complexas.


8. Etapa 4: execução – coleta, destruição de dados e destinação

Com o contrato em vigor, o fluxo padrão costuma ser:

  1. O órgão agenda coletas com a Ecobraz, por unidade ou por projeto;
  2. A equipe da Ecobraz vai até o local, faz a retirada, pesa e registra os volumes;
  3. Equipamentos de TI com dados passam por destruição segura de mídias (discos, SSD, etc.);
  4. Os resíduos seguem para tratamento e reciclagem em conformidade;
  5. O órgão recebe CDF, inventários e certificados de destruição de dados.

Esse pacote de documentos é o que sustenta a defesa do gestor e da instituição em auditorias futuras.


9. Etapa 5: relatórios, transparência e prestação de contas

Uma grande vantagem de trabalhar com empresa especializada é a padronização dos dados, facilitando:

  • Relatórios internos para controladoria, secretaria de administração, TI e meio ambiente;
  • Informações para tribunais de contas e órgãos de controle;
  • Dados públicos para portais de transparência e relatórios de sustentabilidade;
  • Indicadores de volume de lixo eletrônico tratado, impacto ambiental, CO₂ evitado (quando disponível) e projetos sociais ligados à inclusão digital.

A Ecobraz consolida esses indicadores por período, por unidade e por CNPJ, permitindo visão clara do esforço de descarte responsável.


10. LGPD e segurança da informação no descarte de TI público

Equipamentos de TI do setor público podem conter:

  • Dados de cidadãos (saúde, educação, assistência social, tributos);
  • Dados de empresas (cadastros, contratos);
  • Dados de servidores (folha, recursos humanos, avaliações);
  • Documentos internos e informações estratégicas.

Se esses dados forem vazados por descarte inadequado de discos ou equipamentos, o órgão enfrenta:

  • Risco jurídico e sanções administrativas;
  • Interferência de órgãos de controle e Ministério Público;
  • Dano reputacional grande, pois se trata de dados da população;
  • Responsabilização de gestores.

Por isso, o contrato de descarte precisa prever destruição segura de dados e emissão de certificados de destruição, permitindo comprovar que o órgão tratou o tema com seriedade.


11. Modelo de checklist para órgão público

  • [ ] Diagnóstico de estoque de TI e eletrônicos realizado;
  • [ ] Regras internas de baixa patrimonial aplicadas;
  • [ ] Procedimento de contratação definido (licitação, ata, etc.);
  • [ ] Termo de referência prevendo PNRS, LGPD e destruição de dados;
  • [ ] Empresa especializada selecionada (como Ecobraz);
  • [ ] Fluxo de coletas e emissão de documentos em funcionamento;
  • [ ] Relatórios periódicos alimentando controle interno e transparência.

12. Conclusão: do “depósito cheio” para um programa público estruturado

Órgãos públicos não podem conviver indefinidamente com depósitos lotados de computadores, monitores e impressoras obsoletas. Além de ocupar espaço, isso representa risco ambiental, de segurança da informação e de responsabilização de gestores.

A solução é transformar o descarte de TI e lixo eletrônico em um programa estruturado, com diagnóstico, baixa patrimonial, contratação correta e execução recorrente, apoiado por empresa especializada como a Ecobraz. Assim, o órgão ganha segurança, previsibilidade e documentos robustos para prestar contas à sociedade e aos órgãos de controle.

Para estruturar programas de descarte de TI e lixo eletrônico em órgãos públicos com suporte operacional e documental, acesse: https://ecobraz.org

Compartilhar nas redes sociais
2 Comentários
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!
Susan L. disse:
Criado em 30 de janeiro, 2024
Adorei o conteúdo, super relevante em meio ao chaos que vivemos hoje em dia, as empresas precisam certamente colocar esse lixo eletrônico em lugares apropriados! Ótima iniciativa da Ecobraz, Com atitudes assim que mudamos o mundo!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Manifesto

Ao escolher nossos serviços, você está contribuindo para um futuro mais verde e limpo. Além disso, você pode ter a certeza de que seus resíduos eletrônicos serão descartados de forma adequada, sem prejudicar o meio ambiente.