A reciclagem de baterias médicas é fundamental para a preservação ambiental e a conformidade legal. O setor deve seguir normas específicas, especialmente as estabelecidas pela Lei nº 13.879/2019 e diretrizes do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR). O correto manejo dessas baterias contribui para a mitigação dos impactos ambientais decorrentes do descarte inadequado, sobretudo pela presença de metais pesados e compostos tóxicos. É imprescindível adotar processos tecnológicos que viabilizem a recuperação dos materiais e a disposição segura dos resíduos remanescentes.
Circuitos e dispositivos médicos costumam utilizar baterias recarregáveis e não recarregáveis para garantir funcionamento estável e mobilidade dos equipamentos, como desfibriladores portáteis e monitores. Ao término da vida útil, essas baterias se tornam resíduos perigosos. A reciclagem é estratégia para reduzir impactos na saúde pública e ambientais, evitando contaminação do solo e da água por metais pesados, como chumbo, mercúrio e cádmio, presentes em diversos tipos de baterias.
A gestão adequada desses resíduos está regulada principalmente pela Lei nº 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS), que determina o gerenciamento integrado e sustentável dos resíduos sólidos, e pela Resolução Conama nº 401/2008, que dispõe sobre a destinação ambientalmente adequada de resíduos perigosos. Além disso, a Lei nº 13.879/2019 revê processos específicos para equipamentos médicos, enfatizando o manejo seguro e a responsabilidade técnica pelo descarte correto.
O processo inicia-se com a segregação das baterias, identificando sua composição química (níquel-cádmio, íon-lítio, chumbo-ácido, entre outras). Laboratórios especializados realizam a desmontagem e neutralização dos componentes perigosos, empregando técnicas autorizadas para recuperação dos metais e reutilização de materiais. A reciclagem assegura a minimização da quantidade de resíduos enviados a aterros, reduzindo emissões de gases tóxicos e o efeito de contaminação ambiental.
É fundamental a correta logística para coleta e transporte. Para realização de coleta de lixo eletrônico que inclua baterias médicas, recomenda-se o agendamento com centros que atendam à legislação ambiental vigente e possuam certificações de conformidade técnica. Tais processos asseguram que o descarte ocorra com máxima segurança ambiental e em conformidade com as diretrizes do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR).
Quando baterias fazem parte de dispositivos com armazenagem de dados sensíveis, como equipamentos de diagnóstico e monitoramento, além da reciclagem, é necessário garantir a sanitização de mídias com segurança para evitar vazamento de informações. Para isso, seguem-se protocolos técnicos especializados que asseguram destruição física e/ou lógica dos dados, em consonância com normas vigentes.
Reciclar baterias reduz a demanda pela extração de minerais, preservando recursos naturais e diminuindo a emissão de poluentes. Do ponto de vista econômico, a recuperação de metais possui valor comercial significativo, além de minimizar custos associados ao tratamento de resíduos perigosos. Implantar programas estruturados de reciclagem contribui para a conformidade com as legislações ambientais e imagem institucional respeitável no mercado.
Decisores nas áreas de ESG, EHS, compras, TI e jurídico devem garantir processos robustos de manejo e reciclagem de baterias médicas. A adesão à legislação de resíduos sólidos, aliados a tecnologias avançadas para reciclagem e sanitização, promove sustentabilidade e mitigação de riscos ambientais e de segurança da informação. A implantação desses mecanismos torna-se um diferencial competitivo e um compromisso com a saúde pública e o meio ambiente.
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